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Escritor a serviço da Espiritualidade.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

POEMA DE RENOVAÇÃO

Feito o galho ressequido
de um velho tronco caído
à margem da rodovia,
só tenho vagas lembranças
de apagadas esperanças
que minha alma perseguia.

Mas na ramagem que resta
na ponta do galho, em festa,
cantam pássaros felizes
e na vibração sonora
minha alma sorri e chora
sobre antigas cicatrizes.

E as alegrias passadas
são sementes renovadas
que o pranto presente gera
e, no prado hospitaleiro,
transformam-se num canteiro
quando chega a primavera!

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