Na calma manhã de outono,
à brisa morna que passa,
vai um cachorro sem dono
vagando, solto, na praça.
Com seu rabinho inquieto,
às vezes, para e se estica,
ergue as orelhas e, ereto,
não sabe se vai... se fica...
Num gesto bem displicente,
um travesso menininho
oferta ao cão, de repente,
um cafuné no focinho.
O cão, com grande alegria,
lambendo a mão da criança,
late, pula e rodopia,
numa imitação de dança.
E os dois, em paz com o destino,
brincam na manhã de outono;
um, sem pensar que é menino
à brisa morna que passa,
vai um cachorro sem dono
vagando, solto, na praça.
Com seu rabinho inquieto,
às vezes, para e se estica,
ergue as orelhas e, ereto,
não sabe se vai... se fica...
Num gesto bem displicente,
um travesso menininho
oferta ao cão, de repente,
um cafuné no focinho.
O cão, com grande alegria,
lambendo a mão da criança,
late, pula e rodopia,
numa imitação de dança.
E os dois, em paz com o destino,
brincam na manhã de outono;
um, sem pensar que é menino
e o outro, que é cão sem dono!