que se desprendem da árvore copada
e seguem soltas pelas avenidas
ao sopro audaz da brisa descuidada
lembram meus sonhos, ilusões vencidas
pela razão da vida transtornada;
musas de amor do peito desprendidas,
parte de um todo reduzido ao nada.
Nem sempre a vida nos oferta escolhas,
visto que, às vezes, poderosa mão
leva projetos, ilusões e folhas...
E como o sonho, que se alteia em vão,
fogem ligeiras, fugidias bolhas
de espumas fluidas, pela imensidão!
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