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Escritor a serviço da Espiritualidade.

sábado, 27 de novembro de 2010

INVASÃO

Como um velho arquipélago sagrado,
perdido em meio ao mar, ermo, deserto,
meu coração, distante e sossegado,
somente à solidão mantém-se aberto.

Qual fosse um visitante indesejado,
teu coração o meu tem descoberto,
intruso, impertinente e desastrado,
roubando o meu sossego outrora certo.

E vem trazendo um turbilhão consigo
a revolver meu solo incauto e virgem
e a destroçar a paz que eu possuía...


Mas, vem de um modo estranhamente amigo
e traz-me a sensação de uma vertigem
que oscila entre a repulsa e a euforia!

Um comentário:

  1. Lindo! comove a alma, toca o espirito... de forma sutil nos faz lembrar como amar pode ser doce e amargo ao mesmo tempo. Deliciosamente opostos...mas impossível vivem sem ele.. .

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