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Escritor a serviço da Espiritualidade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

SONETO DE RENOVAÇÃO

Hoje é sutil a dor que te reclama
e no meu peito insere nostalgia,
feito uma aragem suave ao fim do dia
que, num sussurro, por teu nome chama.

Hoje, restrita à vã fisionomia,
tua lembrança não é viva chama,
mas sou ainda aquele que te ama
e vive desprovido de alegria.

A vida passa e todo o sentimento
decai vencido pelo esquecimento,
quando largado à solidão da espera...

No entanto, resistente a toda prova,
o meu amor é flor que se renova
a cada vez que surge a primavera!

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